A Importância da Conciliação: um fator de qualidade de vida

A conciliação da vida profissional com a vida familiar e pessoal é cada vez mais reconhecida como um dos principais fatores de qualidade de vida dos cidadãos. Os trabalhadores, especialmente os mais jovens, têm exigido cada vez mais conciliar as suas vidas pessoais com o trabalho, procurando um equilíbrio saudável entre essas duas realidades importantes. Esse direito, que durante muito tempo foi negligenciado, agora é reconhecido pela sociedade e é um requisito na procura de emprego

No entanto, alcançar essa conciliação não é uma tarefa simples, sendo necessário um esforço conjunto, tanto por parte dos trabalhadores como das empresas. É importante salientar que a conciliação entre a vida pessoal e profissional não implica necessariamente um equilíbrio perfeito em todos os momentos. O objetivo é encontrar um equilíbrio ao longo do tempo, garantindo que tanto a vida pessoal como a profissional sejam valorizadas e respeitadas.

Durante a pandemia, o teletrabalho foi a opção mais viável e vantajosa, permitindo que muitas empresas continuassem as atividades e que os trabalhadores mantivessem os empregos. No entanto, embora seja adotado em casos específicos com vantagens inegáveis, não pode ser facilmente generalizado como a única ou melhor forma de conciliar a vida profissional e pessoal.

Existem várias medidas que podem ser adotadas para promover a conciliação entre a vida profissional e pessoal, tais como horários flexíveis, trabalho em regime de banco de horas, horários por turnos ou rotativos, entre outros. Além disso, é possível conceder dispensas, faltas e licenças para auxiliar os funcionários na conciliação das suas responsabilidades familiares e pessoais. É fundamental também que a comunicação seja realizada de forma inclusiva e igualitária, com divulgação adequada dos direitos e deveres dos trabalhadores.

Em conclusão, a conciliação entre a vida pessoal e profissional é um desafio atual, mas também uma necessidade essencial. Os trabalhadores e as empresas devem reconhecer que a felicidade e o bem-estar pessoal são fundamentais para o sucesso profissional e para o crescimento das organizações.