Um estudo conduzido pela Devoteam Cyber Trust em parceria com a IDC revelou a falta de confiança por parte das organizações na gestão da segurança e privacidade, devido ao crescente aumento das ameaças cibernéticas. Apenas 31% das organizações afirmaram ser capazes de gerir todos os aspetos relacionados com a segurança e privacidade.

Apesar da crescente preocupação com a segurança, a implementação de resiliência cibernética ainda é insuficiente em muitas empresas. Apenas 55% dos inquiridos consideram a resiliência cibernética como a principal prioridade, com uma estratégia bem definida em vigor.

O estudo também constatou que as empresas menos maduras procuram prestadores de serviços de segurança para obter recursos mais sofisticados, enquanto que as indústrias mais maduras têm uma procura menor por estes serviços, devido às suas capacidades. As organizações vêem os prestadores de serviços de segurança como uma ferramenta para simplificar a gestão e proteção da empresa.

No setor dos serviços financeiros, a entrada destes serviços é valorizada e há uma maior abertura para a adoção de tecnologias mais sofisticadas. No entanto, mesmo as organizações que trabalham internamente com equipas de segurança ou com prestadores de serviços ainda enfrentam problemas de baixa eficiência e capacidade operacional.

O estudo identificou alguns dos fatores mais importantes considerados pelos compradores ao escolher um parceiro de segurança, destacando-se as seguintes características:

• 36%: Acesso a ferramentas avançadas, como resposta a incidentes, inteligência de ameaças e XDR (Extended Detection and Response);
• 35%: Maior monitorização de ameaças com visibilidade em tempo real e resposta mais rápida;
• 32%: Equipa alargada de especialistas e consultores de segurança certificados;
• 28%: Ajuda para evitar configurações incorretas.