Previsões de Cibersegurança para 2023

Com a instabilidade económica, conflitos geopolíticos em todo o mundo e as vulnerabilidades de segurança cibernética, as organizações precisam de estar bem preparadas para um aumento dos ataques de cibersegurança em 2023.

Durante o ano 2022, os ciberataques em todos os setores industriais tiveram um aumento de 28% no terceiro trimestre em relação ao mesmo período de 2021. Prevê-se um aumento este ano, sendo impulsionado por invasões de ransomware — “sequestro” de servidores com pedidos de resgate — e ataques de hackers.

O ano de 2022 foi terrível para a cibersegurança em Portugal começando logo no dia 2 de Janeiro, com um ataque informático do Lapsus$ group ao Grupo Impresa, que impediu o acesso aos sites da TVI e do jornal e plataforma OPTO, afetando também os sistemas internos e o arquivo de informação.

A 7 de de fevereiro foi a vez da Vodafone Portugal sofrer um ciberataque, tendo tido impacto nas comunicações móveis de milhares de empresas, deixando o país em estado de alerta.

A estas organizações juntam-se outras que sofreram ataques de grandes dimensões e foram alvo de roubo de informação, como é o caso da Sonae MC, o Hospital Garcia da Horta,  a agência Lusa, o jornal i e o Nascer do Sol, a TAP, os sites do Sporting e do FC Porto, o BCP e a Câmara Municipal de Loures. Poderiam juntar-se muitos outros em Portugal e a nível internacional, com impacto na operação das empresas e no roubo de dados dos clientes.

O aumento destes ataques não mostra sinais de abrandamento à medida que a guerra existente entre a Rússia e a Ucrânia continua a impactar profundamente este cenário a nível mundial.

As previsões de cibersegurança para 2023 irão focar-se em quatro categorias:

  • Aumento de ataques de malware e phishing (o ransomware não mostra sinais de dar descanso à indústria no ano 2023). Esta foi a principal ameaça para as organizações na primeira metade de 2022 e prevê-se que continue a crescer no ano de 2023.
  • Ataques de hackers (no ano passado, o número destes ataques evoluiu desde grupos sociais como Anonymous para grupos apoiados a partir dos Estados, que são mais organizados, estruturados e sofisticados).
  • Uso de ferramentas colaborativas para disseminar ataques (proteja as redes corporativas contra fugas de informação).
  • Deepfakes (usam Inteligência Artificial para trocar o rosto de pessoas em vídeos, sincronizar movimentos labiais, expressões e outros detalhes, em alguns casos com resultados bem convincentes).

Este ano faça a mudança, garanta a segurança de informação na sua empresa. Fale com os nossos consultores de ISO 27001 e inicie o processo de implementação de um sistema de gestão de segurança de informação.

Se a sua empresa ainda não implementou a norma internacional de Segurança de Informação, faça já o download do nosso Ebook e fique a conhecer mais a fundo este serviço para melhorar o seu negócio.

Artigos relacionados