O Governo português instaurou novamente medidas de confinamento mais incisivas, devido à nova vaga da COVID-19, levando os portugueses a ficarem em casa com mais restrições à liberdade de circulação.
Desta forma, também as empresas se têm deparado com esta nova realidade, criando por vezes sentimentos de confusão, mal-humor e cansaço nos colaboradores, de acordo com a Marete Wedell-Wedellsborg pela Harvard Business Review.
Apesar de terem surgido boas notícias, como por exemplo a distribuição da vacina contra a COVID-19, as restrições do novo confinamento chegaram como um “balde de água fria” para as expectativas que nos foram dadas de uma suposta liberdade.
No meio de tantas dificuldades, este cenário pode ser o desafio de liderança mais difícil de todos, colocando a questão: “E agora? O que devemos fazer?” “Vale a pena criar estratégias para o futuro, já que o mesmo se demonstra tão incerto?”
É neste momento de crise que os verdadeiros líderes, que de certa forma influenciam um conjunto de pessoas independentemente do cargo, devem mostrar a sua força e exemplo, guiando toda a sua equipa rumo ao sucesso. Devem então concentrar-se em três áreas que foram apresentadas por Marete Wedell-Wedellsoborg: (1) entender a diferença entre urgência e importância; (2) ser sensível aos problemas mas, ao mesmo tempo, levar os seus colaboradores à ação, canalizando os seus sentimentos para gerar resultados. Por fim, (3) planear/modificar as atividades todos os dias, de forma a motivar a equipa, pois a rotina leva a um elevado desgaste, cansaço e falta de energia.
Concluindo: sejam vocês mesmos os líderes, os promoteres da força de vontade e façam com que o home office não seja apenas um trabalho que tem de ser cumprido, mas um meio necessário para encorajar os colaboradores a verem que o futuro será ótimo e cheio de esperanças.
Fonte: https://hbr.org/2020/12/how-to-lead-when-your-team-is-exhausted-and-you-are-too